sábado, 3 de outubro de 2009

Perigo na nova estação de Vila Franca

Na estação da Vila Franca, junto aos elevadores, existem 2 emaranhados de cabos eléctricos, com pontas descarnadas. Em tempos devem ter sido tapadas com SACOS DE PLÁSTICO!

Além de feio e sinal de desleixo da parte de quem andou ali a trabalhar (Deviam ser meus funcionários...) será que aquelas pontas de fio têm energia eléctrica? Quem não mete lá os dedos sou eu..

E que tal chamarem ali AS PESSOAS RESPONSÁVEIS e repararem aquilo???

O mal dos fios não é só na estação, os fios nas ruas de Vila Franca são uma vergonha...

1 comentário:

Estações de comboio de Vila Franca de Xira chumbadas pela DECO disse...

Estações de comboio de Vila Franca de Xira chumbadas pela DECO

As estações de comboio de Vila Franca de Xira, Alhandra e Alverca foram classificadas de “medíocres” - numa escala entre o “muito bom” e o “mau” - pela Associação para a Defesa do Consumidor (DECO). O chumbo das estações do concelho verificou-se ao nível do atendimento ao cliente depois de a DECO ter enviado vários colaboradores anónimos para confrontar os funcionários da CP com várias questões sobre tarifários e horários de comboios urbanos, regionais e de longo curso. O tempo de espera para ser atendido também foi medido, assim como as assessibilidades para pessoas com mobilidade reduzida. As conclusões fazem parte de um estudo que englobou outras 66 estações da CP de Norte a Sul do país e 31 colaboradores da DECO.



As estações do concelho de Vila Franca de Xira com pior nota são Alverca e Alhandra, onde em três das cinco situações apresentadas na bilheteira pela DECO, os responsáveis não souberam responder e pediram aos clientes que se dirigissem às estações de Vila Franca de Xira ou a Lisboa, à Gare do Oriente. Em ambas as estações os funcionários da bilheteira não souberam aconselhar sobre qual a forma mais fácil e económica de viajar.

Em Vila Franca de Xira a avaliação global foi negativa em duas das cinco situações, especialmente quando se tratava de informações relacionadas com viagens turísticas nacionais (IntraRail) e com viagens internacionais (InterRail). “No caso da viagem turística nacional perguntávamos, para um grupo de quatro amigos que pretendiam fazer férias nas Beiras e Alto Alentejo, planeando fazer muitas visitas e viajar sempre de comboio, se havia alguma solução para além dos bilhetes normais. Esperávamos que nos apontassem o IntraRail e que nos indicassem os preços e condições, mas ao contrário das nossas expectativas em Vila Franca de Xira foi-nos dito que a única solução seria a compra de bilhetes normais, à medida que fossem viajando”, explica Fátima Martins, responsável pelo estudo.

“Quando questionada acerca de uma viagem turística à Holanda e Bélgica, em que um grupo pretendia viajar sempre de comboio e se queria saber se havia algum título de transporte adequado, esta estação não soube apontar uma solução (que era o passe InterRail) e reencaminhou o nosso colaborador para a estação de Lisboa-Oriente. Como alternativa foi, ainda, facultado o número do serviço de informações telefónicas da CP”, conclui a nossa interlocutora.

As três estações tiveram apenas nota positiva nas questões de reembolso dos bilhetes não utilizados. De fora deste estudo da DECO ficaram as estações de Castanheira do Ribatejo e da Póvoa de Santa Iria, também pertencentes ao concelho. O estudo mostrou ainda que muitas estações não têm condições adequadas para passageiros com mobilidade reduzida e que, em 14 estações do país não estava visível qualquer informação sobre a existência do livro de reclamações, o que é ilegal. Também com classificação medíocre ficaram as estações do Oriente (Lisboa), Entroncamento, Santarém e Tomar.

Contactada a CP esta limitou-se a esclarecer que monitoriza com frequência o desempenho da sua rede nacional de bilheteiras e de gabinetes de apoio ao cliente “através de um sistema de aferição designado de ‘cliente mistério’, operação desenvolvida por um auditor externo que trimestralmente avalia a qualidade dos serviços prestados”, informa a CP.

A empresa refere que no primeiro trimestre de 2009 foram efectuadas 541 visitas num universo de 140 estações ferroviárias de todo o país e que “as conclusões que têm sido reveladas por estas auditorias não são coincidentes com as apresentadas pela DECO e têm-se constituído como uma ferramenta essencial na introdução de melhorias no sistema de venda e apoio aos clientes”.

Actualmente mais de 86 por cento dos clientes da CP viaja em comboios urbanos. Anualmente a transportadora serve mais de 130 milhões de passageiros e transporta 11 milhões de toneladas de mercadorias através de 2800 quilómetros de via férrea.